domingo, 19 de março de 2017

Dia da arte 2017 (Natal/RN)

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Dia da arte 2017 (Natal/RN)
Revirando o túmulo dos mortos
PDF 885


O ponto alto do evento foi a exposição. Uma exposição com painéis numerados, suspensos no ar por finíssimos fios, onde o visitante poderia acompanhar uma locução com smartphone e fones de ouvido. As imagens estampadas nos painéis ganhavam vida e uma viagem no tempo, com explicações e uma música da época. Uma imersão milenar. O ambiente climatizado tornava mais agradável a viagem pelo mundo, pela história e pela música. Uma história encadeada que educou o mundo, determinando um nascimento, que influenciou diversos povos e continentes.


Mas por que não atualizar a filosofia para a nossa época, deixando de encarar a filosofia como um resumo histórico de pensadores considerados filósofos? Deixar de elencar nomes e épocas, criando um amarrado histórico, com autores, pensadores e temas selecionados. A dominação do pensamento, por estabelecimento de um currículo determinado e reconhecido. Falta um up grade filosófico para alcançar o nosso tempo.


Conforme já dito em outros textos, o mito da caverna atualizado é o uso do data show que substituiu o uso de slides. Imagens projetadas em paredes, normalmente em uma sala escura, uma caverna com quatro paredes. Um local onde os elementos sentados, imaginam como é o mundo do lado de fora da sala. E uma pessoa tem o controle de tudo. O controle da fala e o controle dos equipamentos que controlam a luminosidade e a temperatura. Com o poder de escolher as imagens, estabelecer as sequências, construindo uma ideia de espaço e de tempo. Mostrando um mundo e uma legenda a partir de suas ideias e pensamentos.


O dia da Arte no Solar Bela Vista, foi organizado pela Nova Acrópole, uma escola de filosofia, que funciona como um marketing de rede, difundindo a ideia por todo mundo, a partir de uma escolha de seu criador, determinando diretrizes e a escolha dos temas a serem abordados. Daí então percebemos uma necessidade de atualização dos temas abordados.


A escola Nova Acrópole é formada por alunos e voluntários. Voluntários com outros e diversos conhecimentos, diversas profissões que podem dar contribuições, aproveitando um público presente para socializar seus conhecimentos e saberes. Conhecimentos que circulam entre o povo e nas ruas.


Dos mapas de um tesouro, das plantas de edificações e estabelecimentos, percebemos a falta de uma mapa de risco da casa onde a exposição foi apresentada. Um mapa de risco não oferece apenas os riscos que podem ser encontrados nos proximos metros a frente. O mapa oferece um conhecimento com o uso de formas e cores, que o visitante poderá procurar em outros momentos, em outros eventos e outros prédios. A arte preparatória para conhecer outros ambientes. Uma filosofia de segurança plantada na geometria.


O local denominado com auditório, aberto com meia porta dificultava a entrada de pessoas, dos que se amontoavam pelo corredor. A sala não possuía saída de emergência, como também não possuía cadeiras especiais para determinadas pessoas. A temperatura do ambiente também não era confortável, nem um pouco agradável. E um médico do trabalho condenaria o ambiente para qualquer atividade, por excesso de risco e insalubridade. Nem tudo é transmitido por um mosquito.


O acesso de cadeirantes e pessoas com pouca mobilidade também se mostrou deficiente, no espaço como um todo, ainda que pudessem haver alternativas, entre porta da frente ou porta dos fundos.


A comitiva de recepção estava impecável, sempre atenta e sempre solicita. Mas no contexto geral faltou ao evento agregar conhecimento ao publico e à equipe. Para que não funcionasse apenas como evento de arte e estratégia comercial e promocional. Existe um conhecimento e uma filosofia nas ruas.


Diógenes de Sinope, o Sócrates que ficou louco segundo Platão, morava na rua. e alimentava-se de sobras. Possuindo poucos pertences, afirmava não ser um ateniense, mas um cidadão do mundo  E por sua vida não tradicional, foi tema de muitas anedotas. Com seu cinismo atacou as palavras de Platão lançando um frango sem penas quando Platão diz ser o homem um bípede sem penas. Morando em um barril, tinha uma mobilidade urbana, ao movimentar seu barril e seus poucos bens para onde desejasse. A filosofia não pode oferecer sobras de conhecimento ao povo das ruas.


Em frente ao Solar Bela Vista e a Capitania da Artes, diversos carros estavam estacionados para que seus ocupantes pudessem adentrar à casa. Guardadores de carros, conhecidos como flanelinhas ou pastoradores, auxiliavam os filósofos que chegavam, para estacionar,  em troca de algumas moedas. Já que os portadores de CNH, não se orientavam pelas faixas pintadas na via. Os pastoradores profundo conhecedores, da filosofia do mundo tal como Diógenes. A linguagem do trânsito, com cores, símbolos e placas é universal. E filósofos motorizados, em seus barris com rodas, insistem em desrespeitar as regras universais, para chegar na caverna e aprender o que acontece do lado de fora.

Em 19/03/2017
Em Natal/RN. 
A cidade na extremidade do continente, que mostra um resumo do Brasil para o mundo. Pode ser o que restou de Atlântida com suas letras invertidas. NATAL/ATLAN. Uma visão a partir da ideia de um Acropolitano.


domingo, 12 de março de 2017

quinta-feira, 9 de março de 2017

Newsletter MARACAJÁ 14

Newsletter#BLOGdoMaracajá Blog do Maracajá.jpg MARACAJÁ


PDF 873 09/03/2017 Numero 14


Um índio mauricinho pelas ruas da Grande Natal
Certa vez um índio, com estilo mauricinho, circulou pela região Metropolitana de Natal/RN.

O índio mauricinho

Ainda   somos   índios  PDF   722    
Texto   disponível   em:   
http://montekkurama.blogspot.com.br/2016/09/ainda-somos-indios.html    http://www.publikador.com/sociologia/roberto-cardoso-(maracaja)/ainda-somos-indios  

O   índio   que   vendeu   a   alma   para   a   ciência.  PDF   729
Texto   em:    
http://oblogdomaracaja.blogspot.com.br/2016/09/o-indio-que-vendeu-alma-para-cienci a.html  http://www.publikador.com/midia/roberto-cardoso-(maracaja)/o-indio-que-vendeu-a-a lma-para-a-ciencia

Mameluco   maluco   e   Cafuso   confuso  PDF   730
Texto   postado   em:
http://oblogdomaracaja.blogspot.com.br/2016/09/mameluco­maluco­e­cafuso­confuso.html      

A   Dissertação   de   um   Indígena  Índio   Amazoniense   da   Silva  PDF   733    RN   14/09/2016    
Publicado   em:  
http://nopaisdemossoro.blogspot.com.br/2016/09/a­dissertacao­de­um­indigena.html  http://www.publikador.com/humor/roberto­cardoso/a­dissertacao­de­um­indigena  



Textos   relacionados:    

Conhecimento     sustentável
 
Ainda     somos     índios  
 
O     índio    que     vendeu    a    alma    para    a     ciência  

Damurida  




News Letter MARACAJÁ

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PDF 873      Newsletter MARACAJÁ 14      09/03/2017



Marocas e dondocas



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Marocas e dondocas
PDF 872

Quando Leonardo da Vinci não respeita as leis de Newton.







Imagem ilustrativa;



As montadoras desfilam e param no espaço estreito de um condomínio.. Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Renault e Nissan, todos em um branco básico, compondo uma frota. Carro branco parado na porta, com motor ligado para levar uma maroca para a igreja. Há sempre um dos carros, da frota de carros brancos, para levar a maroca com ares de dondoca. Toda dondoca com camiseta da paróquia, e a bíblia debaixo do braço, na bolsa ou na mão. Bíblia é o que não falta para chegar na igreja mais próxima. Talvez vá de carro para percorrer todas as igrejas da redondeza, por um ministério comunitário. E na igreja estará com o rosário em mãos, para mostrar aos outros que é devota da religião.

Na volta da igreja tudo que ouviu do sermão, foi em vão. Como o padre falando falando na igreja, daqueles que estão fora da igreja, sem acreditar na palavra do Cristo, pois foram corrompidos pelo diabo, desde a era de Deus. Devotos que de cabeça baixa ouvem as palavras do padre, mas comportam-se com o comportamento diabo soltando fumaça, fora da porta da igreja. Assim diriam eles próprios, ao escorregarem nas palavras, já que não respeitam o próximo, o vizinho e aqueles que chamam de irmão, por serem filhos da mesma criatura. Até os padres e o Don Fulano da diocese, possuem carros e estacionam sobre a calçada.

Nas novenas as dondocas e as marocas, abrem as portas da casa para receberem imagens, e entram em transes de orações pelo santo recebido. Na Semana Santa, vão preparar tapetes sobre as ruas, com serragens de cores diversas, para a passagem de uma procissão. E com seus atos de dedicação vão tentar convencer a todos que são santos e seguidores. de uma catequese.

E a frota de carros brancos pode estar estacionada dentro de um condomínio, criando transtornos nas portas, nas calçadas e nas manobras, colocando inquilinos e condôminos à prova. Com o branco que simboliza a imaginária pureza de seus donos…..

Outros brancos já foram condenados, por fazer mal a saúde: como sal, açúcar branco, farinha branca e cocaína. Agora outros brancos, agora motorizados,  tentam dominar as ruas.


09/02/2017
Entre Natal e Parnamirim, na Nova Parnamirim, conhecida como Nem. Nem de lá e nem de cá, terra de ninguém.


Textos relacionados:

CUIDADO: Rezas e musculação atrofiam o cérebro.

Newton e Leonardo da Vinci (parte 2)

Newton e Leonardo da Vinci

segunda-feira, 6 de março de 2017

Informe da SEMBURACO em Natal

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Imagem ilustrativa: https://www.google.com.br/search?q=buraco+zona+norte+natal&biw=1093&bih=534&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjl_oLTy8HSAhWGf5AKHUJoBHUQ_AUIBygC#imgrc=wzo4nAUNind13M:

Informe da SEMBURACO em Natal
PDF 869

A Secretaria Municipal dos Buracos em Natal retoma seus trabalhos depois do Carnaval. Depois da folia anunciada: municipal, estadual e nacional, com os artistas convidados do prefeito. Retoma os trabalhos com carradas de pedra e areia, e tapar os ralos criados.

Lembrando ao cidadãos natalenses e os visitantes da cidade, que os buracos evitam enchentes, mas não evitam acidentes. Os buracos com quebra de asfalto e afundamento das pistas de rolamento são muito importante para a cidade, evitando alagamentos nos períodos de chuvas. A secretaria trabalha de forma planejada, como por exemplo no Igapó, onde fez um gancho antecipadamente para retirar veículos de futuros buracos.

A SEMBURACO trabalha junto com a defesa civil, que providencia os resgates e remoções necessárias. E conta com um Amarelinho de plantão diariamente na TV, um Amarelinho que é um gênio em criar desvios na cidade, fechando ruas e os olhos, para os motoristas infratores, invasores de faixas de pedestres e calçadas. Aumentando a incidência de infrações nos dias de chuva.

Os buracos na cidade ajudam a identificar os problemas debaixo da terra, enterrados por outras administrações de estado e prefeituras. Mas lembrando que cidade 100% saneada não existe, e Natal não vai ser diferente de outras cidades. Vai ter sempre um problema não calculado e imprevisto, como um lugar que havia uma casa e passa a ter um prédio com diversos apartamentos, gerando mais esgoto, além do calculado, com tubulação não prevista para aumento de coleta. Daí então a necessidade de mais buracos. Cidade 100% saneada é exagero de prefeito para contar com votos nas urnas.

Aguardem que os próximos buracos imprevistos podem ser anunciados, além dos buracos esperados.  Faça como a prefeitura não deixando água acumulada e político parado. Todos juntos no combate ao mosquito e políticos transmissores de doenças e falta de saneamento com águas servidas e águas das chuvas.. Políticos que fazem chover apenas em suas hortas.



RN, 06/02/2017

RCM