domingo, 8 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 1)


Festa na FLINstones

 (Parte 1)

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Era uma sexta-feira, na semana do dia de finados, semana de lembrar de coisas passadas. E pessoas e ideias; e comportamentos mortos, foram lembrados.  A começar pela manhã, tal como uma aula inaugural, uma explanação e uma exposição verbal, visual e oral, histórica e cultural. O comportamento social do ser humano ao longo da história, desde os tempos do pós-guerra, com os restos de soldados ainda vivos, espalhados pelas ruas e cidades da Europa, depois da Primeira Grande Guerra. Um breve relato com oradora oficial, na Oficina e apresentação de cordel da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Perguntas mais esclarecedoras foram feitas à parte.

E a sexta-feira, também era dia de Festa na FLINstones, coisas que aconteceriam mais tarde, à tarde e no final da tarde. Nunca é tarde para ver e observar, tentar corrigir e aprender.

Muitos soldados entregaram suas vidas à suas mães, suas pátrias e nações. E voltaram da guerra amputados e mutilados. Foram amputados seus membros, por petardos e por uma medicina que não tinha argumentos e instrumentos, não tinha outra opção naquele momento, como recuperar ou preservar braços e pernas estilhaçados. Com anestesias, conhaques, whisky e morfinas, partes humanas foram amputadas, não existiam outras alternativas medicamentosas e alternativas tecnológicas. E a medicina usou como solução, uma intervenção cirúrgica de amputação, antes de maiores complicações ao corpo que sobrara. Este era o conhecimento da época.

Ainda hoje tem sido uma solução, o ato de amputar, trocado por extirpar. A amputação de um câncer, evitando sua proliferação. A retirada de células, tecidos, partes e órgãos atingidos. Com acompanhamentos e convalescências radioterápicas e quimioterápicas. Por muito tempo os dentistas que ainda não eram odontólogos oriundos de universidades, arrancaram os dentes de pacientes, por ainda não conhecerem tratamento de profilaxias e terapias, oral e dental. As estratégias de desfazer-se e eliminar, o que supostamente não tem uma solução. E sua conservação julga-se ser prejudicial. Separar do corpo, extirpar e subtrair. Isolar e não permitir contaminações. Visões e interpretações de miasmas. Separar o joio do trigo. A visão de que uma fruta podre, pode contaminar o resto da caixa. Visões sociológicas e comportamentais, sobre um corpo anatômico e fisiológico.

E soldados amputados voltaram da guerra totalmente desamparados, sem casas e sem membros que os amparassem diante das ruas e das esquinas. Improvisaram bengalas e muletas, sentaram em escadas e escadarias. Fizeram suas casas em ruas e calçadas tentando angariar a comoção alheia, na tentativa de conquistar alguns tostões para prolongar sua existência. Conquistaram a denominação de aleijados, diante da sociedade, que vivia a sua volta, com membros preservados. Eram os excluídos de uma sociedade, os extirpados. Uma sociedade que não tinha soluções para os seus problemas. Faltavam o conhecimento e a aproximação, dos problemas e dos ditos problemáticos.

E a sociedade evoluiu suas visões e suas missões diante daqueles excluídos. Precisou evoluir para receber novos excluídos. A sociedade também age como a medicina, amputando seres da sociedade, enquanto não tem uma ideia, ou uma função para acolhe-los, no denominado sistema produtivo, produzido pelo capitalismo. A industrialização com maquinas e ferramentas forneceria nos produtos e novos excluídos, vítimas de acidentes de trabalho. Vítimas de novas guerras; vítimas do automobilismo. Vítimas por acometimentos de nascença. A preservação da espécie como instinto, oposto ao canibalismo social.

O termo usado para aqueles seres humanos exilados da sociedade foi cada vez mais, se modificando e evoluindo, até chegar uma denominação, de portadores de necessidades especiais. Entendia-se que tinham uma necessidade diferenciada dos demais. E a palavra ‘portar’ ficou como uma cruz para carregar, portar e carregar consigo uma necessidade, uma fragilidade, ocultando uma deficiência, na comparação com o ser humano considerado normal. Mas neste momento a sociedade já admitia escuta-lo. Ouvir suas dificuldades e suas necessidades, a partir do olhar do excluído.

O eterno ato de dominar e excluir, segue em vários parâmetros e várias instâncias. Por um longo tempo, os boletins escolares tinham notas classificadas por letras, A, B, C e D. E os últimos da turma eram carimbados pela letra D, de deficiente, até que mudaram os termos, para outras palavras com letras abreviadas: ‘E’ de Excelente, ‘MB’ de Muito Bom, B de Bom. Os primeiros e os medianos na sala, sob o ponto de vista do professor. Os últimos eram classificados com a letra ‘I’ de insuficiente. Alunos são, ou já foram classificados de zero a cem e de zero a dez. Depois podem ser classificados de graduados e pós-graduados, a segregação institucional do conhecimento.

Uma diversidade de estereótipos, e estes são criados, inventados e encontrados, em vários seguimentos da sociedade. Desde a vida cromossômica, a disputa em ser o primeiro, e os outros descartados.

E os conceitos vão mudando, até que chegue um dia, quando cada um terá o livre arbítrio de fazer suas próprias escolhas. E construir o seu próprio e conhecimento, e não decorar os conhecimentos de outros. Há um novo compromisso social, por CARDOSO, R. em Novo Papel da Comunicação (Informática em Revista | Pag 24 | Edição 104 | novembro de 2015 | Natal/RN | https://issuu.com/facarn/docs/info-edicao104-novembro2015?e=0).

Texto disponível em:


 

 

Em 8/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
Maracajá

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Cascudeando por ai ..


Cascudeando por ai ..

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Na onda de uma Natal Literária, na onda do Natal em Natal, ressurgem ideias e pensamentos. Natal a terra dos acontecimentos, e Natal do renascimento. Natal que renasce a cada dia, e a cada momento. Um nascimento em cada ocupação: por fortes, canhões e artilharia. E por simples ocupação: por um argumento de posição e geografia. Uma história de caserna e de campanha. Estratégias internacionais e intercontinentais, com argumento de benefícios nacionais. Um renascimento por presenças e ausências, ocupações e desocupações. Um olhar sobre a cidade tal como fez Cascudo. Com um resumo e uma análise em Cascudeando por ai... Uma visão do Homo natalensis.

Um olhar sobre a Ribeira, onde hoje ainda, os ônibus urbanos fazem a volta. Em um linguajar local, um linguajar das ruas, dir-se-ia que os transportes rebolam ali. Ali chegam e voltam aos seus destinos, que já foram origens, com seus embarques e desembarque ao longo de um percurso. E até um dia, ali era feita a volta do bonde, o rebolar do bonde, depois de um subir e descer ladeiras, com chapéus de passageiros, soprados pelos ventos. O contraste da Cidade Alta e a cidade baixa. As disputas de Xarias e Canguleiros. O lugar da volta daqueles que chegavam e partiam, por caminhos ferroviários e rodoviários, e alguns aquaviários, marítimos ou fluviais. Ribeira onde o mundo de Natal faz a volta. A volta dada por cima, e para cima. Uma volta e um arribar. A Ribeira ao alcance de Cascudo, de Augusto Severo, e de Alberto Maranhão. Uma trilogia em Natal, enraizada na Ribeira. A presença da feira literária, com personagens a sua volta. É preciso rebolar na pista.

Natal/RN, terra e cidade de Luís da Câmara Cascudo. Cascudo, Cascudinho e Luís de Natal, alguns nomes que era conhecido. Um homem, um cidadão, um pesquisador, um escritor, um personagem de sua própria literatura, em seus livros escreveu a sua história, radicado e enraizado em sua cidade. Não arredou o pé daqui ou de lá (referenciais de quem lê ou quem escreve, de quem está aqui ou acolá). A cidade onde existe um poeta em cada rua, e em cada esquina um jornal, assim Natal foi citada e reconhecida um dia. A cidade que era a tal. E na tal cidade, nomes são permanentemente relembrados.

E vez por outra o nome de Cascudo é citado. Segundo Carlos Eduardo, prefeito de Natal, em entrevista ao vivo na TV (Bom Dia RN, 05/11/15), Cascudo denominava Natal, a cidade Noiva do Sol, embora naquele momento (07:00 LT), houvesse uma chuva breve e passageira, com pingos de chuvas denunciados ao vivo em sua camisa, tradicionalmente azul, como um dia claro pelo Sol, sem nuvens encobrindo o céu matinal. Aqui uma nova modalidade de informação, conhecimento e pesquisa, uma informação que chega no momento, e ao vivo. A informação sempre chegou, e o diferencial é que agora pode ser incluída no momento de uma escrita. A coincidência do momento, da informação e da escrita. A era da Informação. Uma triangulação, entre Câmara Cascudo, Aluísio Alves e Carlos Eduardo.

E inúmeras casas remetem uma memória ao seu nome, o nome de Cascudo: ANL – Academia Norte-rio-grandense de Letras; IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; Instituto Ludovicus e Memorial de Câmara Cascudo; e um tanto de ruas espalhadas pela cidade. E uma das casas de Cascudo (ANL), acaba de criar um prêmio, dando referência a outro filho da terra, lembrado e reconhecido em cidades da Grande Natal, inclusive na capital federal. O prêmio jornalista AA, com pesquisa e inovação, descobriremos uma nova triangulação.

Mas o momento agora é literário, com invasões de livros, com autores e editores de outras armas e praças. Um marco para uma nova ocupação e um novo renascimento: depois da feira de novembro, e depois do Natal de dezembro. Em janeiro, uma nova Natal.

 

Em 5/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 
Texto publicado no Substantivo Plural: Cascudeando por ai...


Texto anterior: Cascudeando


Texto publicado na Revista Kukukaya

Ano II | Nº 15 | setembro/outubro 2015 | pagina 48


Texto relacionado: Homo natalensis.


 

 

Em 5/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

domingo, 18 de outubro de 2015

Recordando uma Batalha na Avenida Roberto Freire



Recordando uma Batalha
 
na Avenida Roberto Freire
PDF 508
 
 
DICOTOMIA NATAENSE (*)

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Enquanto uns poucos passam velozes, pelas avenidas, em seus carros com nomes atípicos ao nosso vocabulário, outros muitos tentam atravessar as mesmas avenidas, que parecem ter sido construídas apenas para aqueles habilitados a conduzir belos veículos.

Da mesma forma que aqueles muitos hoje dedicam parte do seu tempo investindo em seus futuros, buscando uma oportunidade futura no mercado de trabalho. Também buscam diariamente uma oportunidade de atravessar uma avenida.

Na Av. Eng° Roberto Freire em frente à Faculdade Maurício de Nassau é possível ver a cena, diariamente: dezenas de carros transitando em um vai e vem contínuo e milhares de alunos tentando atravessar a avenida, se esgueirando, se contorcendo e torcendo por uma oportunidade, não só de concluir a sua faculdade, mas também de atravessar a avenida.

Segundo informações ouvidas pelos corredores universitários, autoridades do transito alegam que a poucos metros existe um sinal onde os alunos podem atravessar a avenida. Uma travessia garantida por um semáforo que possibilita atravessar com segurança apenas uma das pistas. E a outra como fazer? Como atravessar? Do mesmo modo que se atravessam as duas pistas em frente à faculdade! Questiono as autoridades competentes e autorizadas no conhecimento da engenharia de transito. Qual o volume diário de pessoas que atravessam usando o sinal próximo ao Supermercado Favorito? É de conhecimento dos seus departamentos? 

Na Faculdade Maurício de Nassau segundo fontes oficiosas, conhecedoras, mas não autorizadas a fornecer a informação, são mais de 3.200 alunos matriculados. É verdade que muitos chegam e saem de carro, de moto ou de carona, ainda assim teremos um número considerável. Mas a faculdade não é só para quem é motorizado. Com tantas oportunidades de crédito educativo, entende-se que não! Uma maioria sem meios próprios de locomoção está presente.

Com funcionários, professores, acompanhantes e transeuntes, algum passageiro incauto necessitando de um transbordo entre coletivos, chegaremos a um número considerável de pedestres atravessando diariamente naquele ponto da avenida. Suponho que muito superior ao contingente que atravessa no sinal próximo do supermercado.

Portanto senhores Engenheiros da engenharia de tráfego façam sua reengenharia e coloquem no local: uma faixa de pedestre, ou um sinal com botoeira, ou uma placa indicativa de travessia de pedestre, ou uma placa indicativa de travessia escolar ou uma placa indicativa para os veículos reduzirem velocidade, ou uma lombada, ou uma lombada eletrônica. Pensem numa solução melhor, sem escamoteamento. Afinal o dinheiro público que paga seus salários é para que pensem e criem soluções.

Qualidade de vida começa com o direito de ir e vir, e para todos! 

Natal/RN 

(*) Texto Publicado:

Novo Jornal em 12/maio/2012 – Natal/RN

Jornal do DCE da Faculdade Mauricio de Nassau em Dezembro/2012 – Natal/RN


 

BATALHA NA AVENIDA ROBERTO FREIRE (**)

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O homem estuda o universo e observa padrões. Estuda o corpo humano, a mente e continua a observar padrões. Analisa a história e também observa padrões.

  Por séculos a humanidade desejou, brigou e guerreou por produtos e coisas tangíveis. Hoje o produto de maior valor é intangível, o bem mais precioso é o conhecimento, a informação.

Quartéis dos poderosos, dos históricos conquistadores de novas terras, em séculos ou décadas anteriores se reencontram em Natal/RN. Simbolicamente, cada com suas estruturas, hábitos e práticas. Holandeses, portugueses, americanos e potiguares se instalam na Avenida Roberto Freire. Recrutam semestralmente novos contingentes, cada qual buscando obter um exército maior, mais competitivo. 

Os quartéis da Roberto Freire, com seus brasões e símbolos heráldicos à frente, exibem-se diante da avenida, mais avançados ou mais recuados, com maior ou menor ângulo de visão e exibição. Dispostos para combate e marcha em posição ou formação de flancos ou pela cabeça (Maquiavel). 

Toda grande universidade ou grande quartel militar está instalada ou localizado em um campus, um espaço grande e aberto para absorver a energia do universo. A Avenida Roberto Freire não disponibiliza grandes espaços, a especulação imobiliária não permite. O campo verde e energético à frente, o Parque das Dunas, é comum á todos, mas o chi ou ch’i, a energia universal corre com muita velocidade pela avenida e há os que sabem usufruir, não deixando a energia fugir, captando o necessário.

Cada nação ali representada prepara um exército que daqui a dois, quatro, ou cinco anos irá levar suas bandeiras á guerra de mercado. Gramsci (1891-1937) enfatizou que a guerra é a máxima concentração nas mãos de poucos, a máxima concentração de indivíduos nos quartéis. 

A avenida observa uma guerra pelo poder do conhecimento, uma disputa pelo campo educacional, cada qual com seus planos de negócios e suas missões. A economia dos bens simbólicos (Bourdieu, 1930-2002) estabeleceu aquela avenida como seu campo de batalha. Não existe lugar melhor da Cidade do Natal/RN para tropas opositoras se encontrarem e se instalarem para uma guerra, uma avenida socialista, ampla com projetos de ampliação e melhoria. Local de batalhas que não haverá mortos e feridos. Cada qual com seu discurso de melhor qualidade, usando argumentos astutos e científicos para persuadir e garantir seus poderes estaqueados na miséria das maiorias, a miséria do conhecimento. Não haverá vencido ou vencedor, mas irá se destacar aquele que tiver o êxito, aquele que enviar a melhor tropa ao front. Não bastará quantidade, mas sim, qualidade, conhecimento, tática e estratégia, em cada especialidade.

Roberto Freire nome de engenheiro e político socialista. Também é nome de um psicólogo renomado, empresta seu nome a importante via urbana da Cidade do Natal. A avenida que liga a região costeira ao interior, permitindo a interiorização das tropas. A avenida que possibilita e facilita o acesso ao campo de pouso e ao comércio. Facilita a movimentação das tropas turísticas acampadas em luxuosos hotéis junto ao litoral da Praia de Ponta Negra. 

As tropas turísticas já chegaram, desembarcaram, e continuam chegando via navegação aérea, em grandes naus tripuladas. Primeiro chegaram os portugueses com suas naus da denominada TAP ou Air Portugal. Agora estão chegando os holandeses nas naus da K Line, em breve chegaram os americanos nas naus da American Airlines, United, Delta e outras. Isto sem contar outros povos localizados no hemisfério norte com tecnologias para cruzar em poucas horas a linha do Equador. 

A China vem se destacando no cenário internacional com a maior população mundial e despontando como grande mercado consumidor e exportador. O RN já prepara o seu novo aeroporto para receber o maior avião de passageiros do mundo o Airbus, A380.

Portugueses e holandeses sempre foram bons navegadores, desde no limiar da Idade Moderna lançavam-se à conquistar novas terras, novas riquezas. Construíam suas próprias naus. Holandeses ainda estão no mercado de navegação com seus Fokers. Aos poucos perderam a posição de liderança na construção de naus para navegação. 

Com o avanço tecnológico, e aumento da demanda de transporte, hoje estes antigos navegadores recorrem ao uso de naus maiores fabricadas por outros povos, inclusive pelo consórcio Inglaterra-França. Duas nações que já tiveram no ápice de importância diante do mundo, montam grandes ônibus aéreos, os Airbus. Os estadunidenses deverão chegar com naus de fabricação própria, seus Boeings.

No século XVII aconteceram guerras holandesas contra os portugueses aqui instalados, as guerras pelo açúcar, o bem tangível da época. Holandeses tentaram controlar as fontes brasileiras de produção. Hoje estes povos deparam-se novamente, aquartelados com seus líderes e opositores do passado em destaque, Estácio de Sá e Maurício de Nassau. 

Estrategicamente entre estes dois que já se enfrentaram no passado, portugueses e holandeses instalados na Avenida Roberto Freire, encontramos um exército de paz ‘UN’ United Nations associado ao exército local os ‘P’ de potiguares. Potiguares, capitaneado por um laureado, palavra que significa eminência ou associação com a glória literária ou militar. É usado para os vencedores do Prêmio Nobel (Wikipédia). 

(**) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 30/julho/2012 – Natal/RN

 

ROBERTO FREIRE, NOTÍCIAS DO FRONT
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Batalha na Avenida Roberto Freire. Notícias do front. Um novo exército entra na batalha. A guerra está declarada, obter a paz significa abdicar da fantasia do lucro máximo, utilizar meios governamentais de custeio do aprendizado. Um aprendizado vendido e oferecido à prestação. Um curso de graduação em nível superior leva em torno de quatro a cinco anos, no mínimo e em sua maioria. Hoje os chamados cursos superiores tecnológicos — CST são concluídos em dois anos, e ainda oferecem certificações parciais antes da certificação final. Ao terminar se faz necessário cursar uma especialização de mais dois anos, opcional, para entrar no mercado de trabalho com algum diferencial.  

 Um novo exército entra na batalha da informação e conhecimento. Com suas instalações recuadas, situadas fora do teatro de operações, faz seu ingresso na batalha através de recursos utilizados durante a Segunda Grande Guerra. Panfletos eram lançados sobre o “inimigo” tentando persuadi-los a se render antes de um ataque maciço. Hoje com avanços de técnicas e estratégias de marketing, outdoors são instalados, promovendo um encobrimento visual de outros. O exército de Cultura e Extensão do RN lança este tipo de petardo, procurando fazer uma cortina na frente do inimigo. 

Em situações de guerra ou conflitos urbanos, cortinas de fumaça são formadas para confundir o inimigo ou agressor facilitando o avanço de tropas. Cortinas também podem ser colocadas para ocultar o estabelecimento de complexos sistemas de relações e mediações criando o que Gramsci (1891-1937) chamou de hegemonia, uma dominação que uma parte da sociedade exerce sobre a outra (Tortorella).

Na Segunda Guerra Mundial, o lançamento de panfletos por meio de aviões foi um dos meios novos de se combater, objetivando manejar e manipular a informação a amigos e inimigos em zonas ocupadas, foi adotado em todos os teatros de guerra. Aviões aliados lançaram milhões de panfletos no decorrer de diversas incursões (Lilian Mascarenhas). Existe uma pista de aviões desativada dentro do Parque da Dunas, uma área militar pertencente ao Exército.

Análise do campo in loco. Kant criticava os filósofos que subiam ao alto de torres para filosofar. Kant afirmava que era impossível filosofar em locais com muito vento, situação característica da cidade do Natal, e do corredor criado pela Avenida Roberto Freire. Ali naquela avenida o chi corre rápido, não há sinuosidade que o segure, que reduza sua velocidade, fazendo com que cada exército de instrução tenha que procurar alternativas ao vento. É necessário conhecer um estudo de ares e climas dos sítios, o climare (Vitrúvio 27 aC).

 Os exércitos produtores de acontecimentos e conhecimentos são obrigados a aumentar doses de ataques. E como aqui acontece uma guerra que não produz nem mortos e nem feridos utilizam as armas de marketing colocando outdoors na frente dos inimigos fazendo-os perderem espaço visual na avenida, ao mesmo tempo em que promovem recrutamento. Buscam belas imagens que passam mensagens subliminares, sabendo que o primeiro enquadramento gráfico é mais potente que o segundo. A cidade está repleta de outdors dos citados exércitos, com imagens em close de formandos e formados, felizes e com traços fisionômicos belos. 

Outro fator importante é o que há por trás dos prédios. Sabemos apenas que a cidade do Natal não é saneada, mas não sabemos como cada um, lida com esta situação, de que maneira estes dejetos são tratados, transferidos e acondicionados. É necessário conhecer um estudo dos sítios, quais os salubres ou quais os pestilentos (Vitrúvio 27 aC). É impossível agregar conhecimento em cima de terrenos insalubres ou pestilentos. Vivemos uma época tecnicista em que só acreditamos no que é visível ao microscópio ou telescópio. Sem acreditar no que possa estar ao nosso lado e simplesmente nossos olhos não vem. Os miasmas que Hahnemann usou como pedra fundamental, para melhor entendimento de sua doutrina foram esquecidos. 

Ambientes insalubres e pestilentos já foram assuntos preconizados por Florence Nightingale (1820-1910). Florence é um marco na história da enfermagem por mudar um paradigma do tratamento de doentes e feridos, inclusive na Guerra da Criméia (1853-1856), da qual participou como voluntária. Florence entendia que o asseio, a limpeza e o cuidado seriam essenciais na recuperação de enfermidades. (Baptista e Barreira). A sociedade está enferma com carência de conhecimento e informação. 

 

 

Conflitos de gênero na Batalha da Roberto Freire (***)
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 Organizações vem enfrentando desafios a tornarem-se e continuarem produtivas tendo condições de manterem-se no mercado. Buscam ambientes flexíveis e adaptados a constantes mudanças. Diversificam seus quadros funcionais tornando-os mais heterogêneos. (Capelle).

No princípio o homem, com seu espírito de aventura e desbravamento abriu os caminhos para novas descobertas. Com o passar dos tempos estes caminhos foram sendo caminhados, repassados e o homem deixou de descobrir e desbravar para voltar onde já tinha ido, e os caminhos tornaram-se trilhas. As trilhas deixaram de ser transitadas somente pelo homem, mas pelo homem e sua prole. As proles se instalaram e formaram as cidades, onde o homem novamente abriu ruas e avenidas. No princípio do Universo era Deus. E o homem é um enviado de Deus. 

A Avenida Roberto Freire, que um dia já foi Estrada de Ponta Negra, foi batizada com um nome que caracteriza o gênero masculino. Nome de uma família da terra, tal como a de Gilberto Freyre, o sociólogo do sertão. Instalaram-se ali as empresas, as escolas, as faculdades e as concessionárias de automóveis. Empresas se instalaram na Roberto Freire. E os poderosos, os donos do saber, donos do conhecimento e donos do poder se apossaram d(a)s instalações. Esqueceram quem detém a informação. A teoria feminista pós-moderna fundamenta-se em tecer críticas ao conhecimento e a informação (Callas & Smircich, in Capelle)

O homem, gênero masculino e não espécie conduz a empresa com um (a) administração ortodoxa, tradicional, baseada em conceitos e afirmações, com inflexibilidade. O mundo, o universo tem que estar em equilíbrio de forças e energias. 

Uma empresa para atingir o seu público alvo, o seu cliente é necessário estar em equilíbrio com estas forças e energias. É necessária uma administração holística. Para alcançar a gestão de qualidade é necessário ter qualidade de gestão.  

Mas os homens, cuja vida terrestre é breve, por não saberem harmonizar as causas dos tempos idos, e das gentes que não viram nem conheceram, com as que agora veem e experimentam e, como também veem facilmente o que no mesmo corpo, na mesma hora e lugar convém a cada membro, a cada tempo, a cada parte e a cada pessoa, escandalizam-se com as coisas daqueles tempos, enquanto aceitam as de agora. (Santo Agostinho)

Hoje a partir da linha de pesquisa da Avenida Roberto Freire no RN encontramos de um lado da via, justamente do lado onde podemos ainda encontrar sinais da Mãe Natureza com sua fauna e sua flora mesmo por cima das areias ou terras formadas pelas dunas uma reserva natural com resquícios da Mata Atlântica. Onde quem sabe talvez os cientistas descubram que por baixo daquelas dunas há um grande cetáceo. Encontramos ali diversas coordenadoras de cursos em uma universidade federal conduzida por uma Reitora, numa cidade administrada por uma Prefeita que por sua vez tem uma Governadora que faz parte de uma Federação presidida por uma Presidenta.

Não é à toa que o símbolo representativo do sexo feminino é um círculo com uma cruz voltada para baixo, posicionada como uma intenção de fixar, de ancorar à Terra. Ao contrário o homem tem como símbolo uma seta voltada para cima dando uma noção de antena como uma das hastes da seta (antena) voltada ao universo e a outra voltada para a superfície da terra. Recebendo mensagens e informações do espaço e retransmitindo a quem está na superfície terrestre. Fazendo a conexão, um link do Universo com a Terra.

(***) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 20/agosto/2012 – Natal/RN

 Jung na Batalha da Roberto Freire
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Uma análise junguiana da Batalha na Roberto Freire. Carl Gustav Jung ou simplesmente Jung foi um psiquiatra suíço que viveu entre 1875 e 1961, fundador da psicologia analítica, ou psicologia junguiana. (Wikipédia). Atendendo a um convite prefaciou a primeira edição inglesa do I Ching - O livro das mutações. Fato que não aconteceu com a edição alemã. Jung pesquisou os arquétipos na formação do indivíduo

Os portugueses no século dos descobrimentos viviam à margem do rio Tejo próximo ao mar tal como a Estácio se posiciona na Roberto Freire. Uma conhecida música portuguesa que diz que ‘navegar é preciso viver não é preciso’ e hoje navegamos na internet. Navegaram pelos mares desconhecidos e sempre procuravam uma formação geográfica natural para abrigar suas embarcações do mar aberto e do mau tempo. Baía de Guanabara e Angra dos Reis no Estado do Rio de Janeiro, Baía de Todos os Santos na Bahia, Santos e São Vicente no litoral paulista, são alguns exemplos.

Holanda também conhecida por países baixos, e holandeses instalaram-se no Brasil, justamente numa cidade com uma barreira natural, junto à praia, os arrecifes. Uma barreira natural para proteger suas embarcações, mas também um impedimento a alguém posicionado na praia de olhar o mar e avistar a linha do horizonte, tal como seu país com suas terras abaixo do nível do mar, não sendo possível ver o horizonte, a linha formada pelo céu encontrando com o mar. Instalou-se em um prédio mais alto que a maioria das construções ali encontradas no logradouro público. Diante dos ventos no RN, lembrado os moinhos existentes na Holanda para fazer uso da energia eólica que bombeia diuturnamente a água que invade seu território. E procurando um novo prédio para futuras e novas instalações, um prédio abaixo da do nível pista da avenida.

Os americanos ampliaram seu território a custa de guerras e extermínio de índios nativos e formaram um país com acesso a dois oceanos. Com a frente voltada para a Europa de onde vinham as informações e o conhecimento. E com os fundos voltados ao mundo denominado oriental, com suas tradições e empirismos, optaram por uma ciência estatística e pragmática. Colhem suas frutas do quintal na região denominada Califórnia, onde produzem boas frutas e correm o risco de se tornar uma bagunça devido a falha de Santo André. Instalaram a capital em Washington DC, que se traduz por Distrito de Columbia ou seria um direcionamento do mundo, Depois de Cristo? O mundo passou a olhar, a nortear suas ideias e pensamentos. Fato criticado por Paulo Freire que dizia que o Brasil deveria sulear e não nortear, entendendo que não se referia a agulha de uma bússola este norteamento, mas sim, olhar para o norte, para América do Norte.

Na Roberto Freire ainda podemos encontrar outros povos disputando outros serviços. Brasileiros e Holandeses no mercado do varejo de combustível. França no ramo de supermercados. Alemães e orientais na revenda de veículos. O homem desde as épocas remotas instalava-se ao redor de poços, junto à costa e à margem de rios, sempre onde existe água. Hoje vivemos a Nova Era e a Roberto Freire um rio, é um canal de energia.

 

MARKETING DE GUERRA NA BATALHA DA ROBERTO FREIRE (****)
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Século passado, Segunda Guerra Mundial, o lançamento de panfletos por aviões foi um dos meios de se combater, manejando e manipulando a informação de amigos e inimigos em zonas ocupadas, nos diversos teatros de guerra. E as mesmas armas estratégicas de marketing não poderiam faltar na Batalha da Avenida Roberto Freire.

Milhões de panfletos foram lançados por aviões no decorrer da última Guerra Mundial (Lilian Mascarenhas). Existe uma pista de aviões desativada dentro do Parque das Dunas, uma área militar pertencente ao Exército, protegida por leis federais. Lançar panfletos pela Avenida Roberto Freire poderia acarretar prejuízos na fauna e flora do parque, uma multa pela prefeitura e descrédito das faculdades. As estratégias são os outdoors. Produzidos por recursos humanos. Os exércitos produtores de acontecimentos e conhecimentos, outras faculdades que não se encontram no teatro de guerra, a Avenida, são obrigados a aumentar doses de ataques. E como aqui acontece uma guerra que não produz nem mortos e nem feridos utilizam as armas de marketing colocando outdoors em espaços à frente dos inimigos fazendo-os perderem espaço visual na avenida, ao mesmo tempo em que promovem um recrutamento. 

Em atitude desesperadora, com a carga emocional trazida pelo fim do milênio (in Nivaldo Junior). Buscam belas imagens que passam mensagens subliminares, sabendo que o primeiro enquadramento gráfico é mais potente que o segundo. Não só a cidade, mas a avenida está repleta de outdors dos já citados exércitos, desta batalha, com imagens em close de formandos e formados, felizes, com traços fisionômicos belos. Ao mesmo tempo em que especialistas oferecem novas estratégias de inovação em recursos humanos.

Um avião americano de patrulhamento e pesquisa vem sobrevoando a região de Natal e Parnamirim ultimamente, o P-3 Orion. A grande vedete das novas carreiras implantadas, em novos cursos, remete a imagens de guerra, Florence Nightingale (1820-1910). Florence é um marco na história da enfermagem por mudar o paradigma no tratamento de doentes e feridos, participou como voluntária na Guerra da Criméia (1853-1856). Um símbolo brasileiro tornou-se ícone da nossa enfermagem, Ana Nery (1814-1880), participou como voluntária da Guerra do Paraguai, onde acompanhou os filhos (in Baptista e Barreira). Nightingale percebia e entendia que o asseio, a limpeza e o cuidado seriam essenciais na recuperação de enfermidades, pouco a pouco a ciência foi justificando as razões. A Missão Rockfeller troxe este novo modelo de cuidados no Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas (in Franco Santos), foi a presença americana no Brasil tal como acontecida na Segunda Grande Guerra. A sociedade está enferma com carência de conhecimento e informação. Um novo paradigma se faz necessário.

Ainda vivemos uma época tecnicista em que só acreditamos no que é visível. Em coisas visíveis, e nas inalcançáveis, sob lentes de microscópio ou telescópio. Pelo mundo espalhou-se que o mundo terminaria em 2012, Hércóbulos ou planeta vermelho (in Rabolú), calendário Maia e Nibiru foram algumas citações. Não acreditamos no que possa estar ao nosso lado ou simplesmente nossos olhos não vem. O mundo que conhecíamos está acabando, com uma enorme velocidade dos acontecimentos e informações, surge a Nova Era.

 (****) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 27/agosto/2012 – Natal/RN

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Receita de texto e segredos de um pão


Receita de texto e segredos de um pão

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Ao ser convidado para estar presente em Quintas Literárias, veio junto uma pergunta que sempre esteve presente com a dupla de mediadores preferidos, e uma diversidade de presentes, os que são escolhidos semanalmente para compor a mesa, e serem arguidos. O questionamento sobre como cada um faz sua a criação. E a plateia fica atenta para uma receita de inovação.

Os mediadores preferidos não compareceram, desta vez. Foi a vez daquele que os classifica como os seus mediadores preferidos. E a mesma pergunta sempre presente não faltou: Como escrever um texto. Como escrever o texto classificado como crônica. De onde vem os personagens e de onde vem a inspiração. Como surgem os pensamentos. A resposta desejada: uma receita.

Sabe-se de antemão que desejam uma receita. Receitas que possam dar certo em suas cozinhas da mente, com neurônios ferventes. Depois de outras quintas chegara a minha vez, com a pergunta fatídica. E a receita lembra de como preparar um texto, ou como pode-se escrever um pão. Nas mais diversas combinações: trançados, enrolados e formatados. Podendo inclusive escrever em outras línguas, sendo as mais comuns: americano, francês, italiano e australiano. Receitas locais podem levar macaxeira e ter a forma de carteira.

Esclarecendo que o pão americano é tal como a própria cultura, feito em formas no estilo quadrado com cantos angulares, e vendido em fatias sempre iguais. A visão cartesiana e formatada, até no pão americano, próprio para sanduiches de frios, em camadas, ou pastas espalhadas. Pequenas porções de pão americanos circulam por festas com nomes de canapés. Na Espanha encontramos os famosos tapas. O pão é um alimento secular que permanece no tempo, não é superado pela tecnologia. Mas vamos para as novas e-tapas.

Escrever um texto é como preparar um pão caseiro. É necessário primeiro saber os ingredientes disponíveis, e na falta de um ingrediente, é necessário ir à rua conseguir, em um supermercado, em uma livraria ou biblioteca. Pode até encontrar em uma padaria. Talvez um vizinho que tenha uma revista, um livro ou um texto da lista de ingredientes possa ajudar. No computador também podemos encontrar uma receita, citada na net; ou uma ideia e uma sugestão em um chat. E o (a) vizinho (a) da net, no final vai querer provar. Vizinho ou vizinha pão doce ou salgado. Pode ser recheado com amêndoas ou Almeida. Farinha Poty ou Paty, do moinho potiguar.

Primeiro passo é diluir o fermento em agua ou leite morno. Sem misturar todos os ingredientes e todas as informações de uma vez. É preciso diluir para começar a fermentar. Diluído o fermento e escolhido o tema do texto, convém esperar algum tempo para a levedura fermentar, e aumentar de tamanho. É a primeira etapa para criar, é o processo do trabalho das leveduras. Canalizações químicas e pontes de criações começam a atuar. Hora de o processo descansar.

Terminada a fermentação chega o momento de outros ingredientes, farinhas diversas podem ser adicionadas. Farinhas que atravessaram estradas, foram empacotadas e estocadas, obedecendo um tempo de validade. Com prazos de validade vencido, das farinhas e das informações, o processo pode não vingar. A massa formada com a farinha e a porção de fermento é bem misturada e sovada. Até que depois de todas as informações, todos os ingredientes estejam em um novo ponto de esperar, e fazer uma nova espera, e um novo crescimento.

Chega-se a última etapa. Todas as informações e conhecimentos estão todos incorporados a uma massa em forma de texto. Chega a hora da formatação. Critérios de margens de crescimentos e os tamanhos das formas e formas necessárias. Estilos de fontes e letras. O pão pode ter diversas formas. Um breve tempo para a massa se acomodar na forma é necessário. Quando entrar no forno, o calor intenso irá terminar com as leveduras biológicas, e o pão deixa de crescer, para assar.

Uma nota importante. É preciso ter e reconhecer todos os ingredientes. Saber suas origens e seus processos de transformações. Produtos que saíram do campo sofreram processos de industrializações. Embalagem, transporte e empacotamento. Já não são os mesmos colhidos em suas origens. Informações de outros, além da origem dos acontecimentos, também foram transformados ao longo de um tempo.

Por fim uma finalização. Um creme ou uma manteiga pode ser passado por cima da massa assada. Por fim uma pequena participação de uma nova presença. Com um nome reduzido e a sua pequena. Primeiro observaram pelo vidro, o forno onde era assado o pão. Entraram discretamente, ficaram logo no primeiro assento encontrado. Parece que atravessaram as placas de vidro do forno e da sala. E chegaram a tempo de participar da minha quinta literária.

E chegara um pedido amizade na minha rede do clube virtual. Com direito a primeira fatia, o primeiro pedaço para ser degustado. Espero que esteja cru e não tenha queimado. Que tenha ficado bem assado. Em outro momento, podemos tentar outra massa, com outras receitas.

 

 

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Sopa com fandangos


Sopa com fandangos

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Toda solução criada pode gerar uma nova necessidade, que vai ser resolvida com criatividade, a geração de uma nova oportunidade. Quando a ciência toma ciência do acontecido, pesquisa sistematicamente, criando padrões de procedimentos, justificados por cálculos, gráficos e pesquisas.
Professores das proximidades, dão notícias que há uma novidade na merenda escolar, em algumas escolas da Grande Natal. Alunos estão adicionando porções de fandangos na sopa preparada e ofertada, na merenda escolar. O ato já deve ser condenado pelos médicos e nutricionistas. E caberá aos novos psicólogos interpretar a nova parada, da turma descolada.
A escola é formadora do conhecimento dos seus alunos, que levam outros comportamentos para casa. Como os pequenos, ao ver o professor escrever em uma lousa fixa na parede, podem muito bem rabiscar as paredes de casa, dando aulas aos seus alunos imaginários. Os bem mais avançados nos estudos aprofundados, levam para casa a ciência como uma nova religião. Tudo pode ser pautado e planejado, e com a certeza da fé, atingir os cálculos esperados.
E a tradicional sopa literária vem multiplicando os seus fandangos. Personagens da Região Metropolitana de Natal. A Grande Natal, vem se somando a outros fandangos, dentro de um pacote arquitetônico, no fundo da livraria. Fandangos administradores, geógrafos e historiadores; alunos, professores e coordenadores; jornalistas, fotógrafos e filmadores; desenhistas, cartunista e gravuristas; editores, diagramadores e distribuidores; cantores, sanfoneiros e triangulistas.
Uma infinidade de ouvidores aparece na fila da sopa, para provar seus sabores. A sopa oferecida agora com novos sabores, com letrinhas de SPVA, aguarda novas letrinhas para acrescentar. E vem somando novos observadores e degustadores, os aqui denominados de fandangos. Outro tempero acrescentado foi uma ajuda a Acari/RN: agua e outros ingredientes não perecíveis, com sabores industrializados a caminho do Seridó (ETD 0730 OCT 03), com destino a Acari, e retomo no mesmo dia (ETA NAT OCT 03). Muitos dos que levaram alimentos para trocar por livros, acabaram ficando para assistir o evento; com café, sopa de letrinhas e outros elementos.
A sopa escolar calculada, criada por nutricionistas e suas calorias, preparada por cozinheiras capacitadas e uniformizadas, com uma diversidade de sabores e nutrientes vem sendo acrescida pelos seus consumidores, com um novo ingrediente. Uma sopa para crianças, com aquilo que podem entender ser os seus croutons, talvez vistos em telas de TV, ou imagens em revistas. Ainda há a possibilidade de ser influencias de colegas ou vizinhos. O ato de adicionar sabores de comportamentos. Aprender e conhecer fazendo, esquecendo a teoria gastronômica com regras nos talheres e nas mesas. Em breve os adultos podem copiar a moda, tal como um dia copiaram a batata frita, incorporando em um cardápio, como sendo uma propriedade intelectual. Mudaram as formas de corte no tubérculo, e criaram outros nomes, para uma mesma batata frita.
A sopa literária criada no bel espaço, apoiada por um imortal da Grande Natal, articulada por mediadores preferidos, vem sofrendo o fenômeno da multiplicação de seus fandangos, que requer uma nova ideia, baseada na imaginação: A otimização do espaço utilizado. Talvez com uma TV instalada no outro espaço, seria uma sugestão, para espalhar seus croutons, servidos com sopa ou com café, além da sala e além da imaginação cercadas por livros.
A sopa literária também deixa uma lição: Ao se denominar um grupo distinto de pessoas, como sendo farinha do mesmo saco, seus participantes podem fazer uma autocritica e uma autodenominação como fandangos do mesmo pacote. Estão ali sempre reunidos, defendendo seus espaços, formados pelas suas histórias, seus poemas e seus livros, a(quilo) que julgam alimentar suas almas, corpos e espíritos (ACM), com outras letrinhas. Terminado o evento, pipocam para vários lados.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Tríades das Tríades


Tríades das Tríades
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Três Tríades

 

2ª Tríade PDF 485

3ª Tríade PDF 486

Cada escritor vai as ruas com a capa do editor, e é seu próprio revisor, seres de três faces. Sai em busca de temas, argumentos e pautas. Voa pelos espaços tridimensionais. E depois de cada um deles estar presente como escritores naquele palco iluminado, naquele espaço lá no alto, desceu e correu para um computador, sua ligação com o espaço, para postar suas fotos, suas imagens, suas percepções, suas sensações, e suas falas fixadas em uma imagem, naquele momento lá em cima presente. Fotos de duas dimensões ganham uma terceira, com um texto aplicado. Suas versões sobre aquele tema encenado, em uma sala lá no alto, e toda envidraçada. No encontro das tríades, lá no alto do Monte.

Uma nova tríade foi formada com Saint Exupéry, que foi um escritor, desbravador e aviador, que transferiu mensagens entre os três continentes: Europa – África – América do Sul, viajou por países da Tríplice Aliança: Uruguai, Argentina e Brasil.

 

1ª Tríade
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Três Gigantes

Newton disse que para enxergar distante, era preciso subir nos ombros de um gigante.
Oscar Niemeyer subiu sobre os ombros de Dom Nivaldo Monte
E agora sobre os ombros de Niemeyer, chegou o pequeno novo Saint Exupéry





2ª Tríade


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Pequeno Príncipe Potiguar


Parido Pereira Parelhas
Pequeno Perambulou Periferias
Participando Poucas Provisões


Pensou. Partiu, Prosperou
Participou Performances Príncipe
Prosas Poemas Poesias

Prosperou Público Pessoas
Pioneiro Participação Poetas
Parque Proteção Permanente




3ª Tríade
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O olhar do alto


Tríades estiveram presentes diante da Tríade estática dos Três Reis Magos, lá no alto do alto do Monte. Encontraram-se no topo da torre de concreto armado, com uma visão panorâmica privilegiada. Diriam os outros do outro Rio Grande, no paralelo de 30°: Tri legal. O olho de Niemeyer instalado nas terras protegidas por plantas (uma APA – ZPA 01, de Natal), de Dom Nivaldo Monte. Nivaldo Monte cedeu seus ombros para Niemeyer instalar um enorme olho que deslumbra a paisagem, tendo como pano de fundo a cidade de Natal, cidade dos Três Reis Magos. Um lugar lá no alto, para avistar o encontro da terra com o céu, o horizonte. E foi nos ombros de Niemeyer que Saint Exupéry na figura de Josivan, o Pequeno Príncipe Potiguar (3P), reuniu amigos para enxergar distante, a partir da comemoração do seu terceiro decênio aniversario, diante um Oliveira, que poderia oferecer frutos, óleos e azeites. Pequenas tríades se apresentaram, ainda que antes formassem pares na parte de baixo.


Tríades diante uma tríade se apresentaram, um espaço preservado no coração de Natal. No coração o órgão vital, onde encontramos a válvula tricúspide, também chamada de válvula atrioventricular direita. A vida tridimensional: altura, largura e comprimento; alma, corpo e mente; passado, presente e futuro.


E Niemeyer deixou seus recados: “Falem baixo, o espaço é para admirar, eu projetei este espaço para admirar a paisagem”. A acústica para declamações e elevações da voz, não era boa, com os traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer. Afinal ele planejou e arquitetou um projeto solicitado, para satisfazer as vistas, o olhar. A partir de um grande olho mirando o horizonte, sobre o silencio do parque Dom Nivaldo Monte. Um espaço para cheirar, olhar e sentir.

Uma nova tríade foi formada com: Dom Nivaldo Monte, Oscar Niemeyer e Saint Exupéry (escritor, desbravador e aviador), que transferiu mensagens entre continentes: Europa – África – América do Sul, viajou por países levando correspondências: Uruguai, Argentina e Brasil. Transportou as co-respondencias, as cartas que iam e vinham transferindo informações e conhecimentos para serem aplicados a estudos tridimensionais.

 
Tríades das Tríades – (PDF 483)
http://www.publikador.com/entretenimento/maracaja/2015/09/triades-das-triades/

 
Três Tríades - 1ª Tríade (PDF 484)
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/09/tres-triades-1-triade-pdf-484.html

Três Tríades - 2ª Tríade (PDF 485)
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/09/tres-triades-2-triade-pdf-485.html

Três Tríades - 3ª Tríade (PDF 486)
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/09/tres-triades-3-triade-pdf-486.html