sexta-feira, 5 de junho de 2015

CUSTO BRASIL


CUSTO BRASIL

 

A grande preocupação do mundo, e dos empreendedores nacionais, à espera de capital e investimentos, vindo de países estrangeiros, é o risco Brasil. Um cálculo com variáveis aleatórias e escolhidas, que demonstra o quanto pode ser arriscado ou não, investir no Brasil. Um cálculo que deve calcular à pequeno, médio, e longo prazo, os valores investidos. E quais os valores podem ser ganhos e recuperados, com dólares investidos, e além do capital de investimento inicial. Um cálculo feito por analistas estrangeiros, em países estrangeiros, e para investidores estrangeiros. Um cálculo internacionalizado, dolarizado, maleável e manipulável, de acordo com o momento político, econômico ou histórico, e de riquezas encontradas. Mas quanto custa o Brasil? Esta é uma pergunta que se deve fazer.

Quanto custa manter os políticos? Aqueles que fazem política em causa própria. Quanto custa manter vereadores? Quanto custa manter deputados estaduais e deputados federais? Quanto custa manter senadores? Quanto custa manter um presidente e um vice-presidente? Quanto custa, quem sabe, manter ex-presidentes? Quanto custa manter palácios no planalto e casas fechadas nos estados? Quanto custa manter ministros e seus representantes? Quanto custa manter um ministério? Quanto custa manter um gabinete de vereadores e de deputados? Quanto custa manter governadores e prefeitos, e seus secretariados com chefes de gabinetes? Quanto custam suas campanhas? Sempre com interrogativas, e com prerrogativas. Sempre maleáveis e manipuláveis. O quanto custam seus carros pretos, climatizados e isolados, do mundo por onde circula? Carros com passagem livre, no transito, para não serem incomodados por aqueles que trabalham, para os sustentar. Quanto custa manter aviões e helicópteros, pilotos e mecânicos; equipes de voo e de terra em prontidão, aos seus dispores, e belos sabores? Quanto custa manter a corte, com seus súditos políticos e serviçais?

Quanto custa o processo seletivo, denominado de eleições, para escolher e selecionar esses representantes? Quanto custam os tribunais eleitorais em recessos eleitorais? Representantes para administrar cidades, estados, e uma nação. Um processo de recrutamento e seleção, capitaneado pelo povo, para recrutar e selecionar, não treinar e não capacitar. Não coordenar e não supervisionar. Não reprovar e não demitir. Um processo seletivo para contratação de pessoas que se espera que trabalhem, que tragam resultados, bons resultados, e ótimos resultados. Devem cumprir aquilo que lhes foi delegado. Quanto custa tudo aquilo que gastam sem demonstrar, sem estardalhar? O que acontece em seus gabinetes fechados? Onde só tem acesso um servidor engravatado com impecável indumentária, com um aparato de bandeja, com água e café, a um simples toque, ou chamado do secretariado protocolar. Quanto custam seus bancos e suas bancadas?

Quanto custam suas ações e suas omissões?  Excelentíssimos e ilustríssimos senhores, devem proporcionar excelentíssimos e ilustríssimos resultados. Um trabalho que o povo acompanha os resultados de seus trabalhos nas ruas, nos conceitos vivenciados de urbanização e cidadania. Saúde, saneamento, alimentação, transportes e outros itens.

Qual o resultado destes trabalhadores, vereadores, governadores e senadores, escolhidos pelo povo. Qual a sua produtividade? Quem controla seus cartões de ponto? O quanto é descontado em seus salários quando faltam, e não trazem um atestado médico? Que lucro trazem para a empresa Brasil? Quanto ganham de vale transporte e vale alimentação? Seus ganhos são compatíveis com os resultados produzidos? “Quem são eles? Como vivem? O que fazem? Onde vivem? De onde vieram e para onde vão”, diria a chamada de um programa de televisão. Quanto custam suas demissões? Quanto custam depois de seus mandatos terminados? Quanto custam seus funerais?

Quanto custa manter servidores públicos? Quem calcula suas produtividades? Quem organiza um RH ou um PDCA, com treinamento, especialização, e aperfeiçoamento, dando retornos e justificativas ao acionista majoritário, o contratante, o povo. Servidores públicos trabalham para o governo, para que se gaste menos e arrecade-se mais. Maior quantidade de dinheiro, maiores riscos de desvios e perdas, nos processos burocráticos. Relações de conivência. Inspetores e fiscais públicos, ou governamentais, devem investigar o povo, e sua própria casa, caso contrário, tornam-se coniventes com o que acontece nos bastidores.

Quanto custa manter forças armadas? Preparadas para a guerra, vivem uma paz. Forças armadas, comendo e dormindo em quarteis, por vários dias, meses, e anos, com direito a uma remuneração denominada como soldo. Ficam em posição de sentido, como um cadastro de reserva, uma mão de obra para uma possível guerra. E o mundo, e os países com seus governantes, provocam instabilidades econômicas e financeiras, para viver sempre em um clima de uma possível guerra. Justificam assim seus soldados e seus armamentos. Soldados que ganham soldos em troca de suas vidas e suas almas, caso sua mãe pátria e seu pai, o pais, precisem de suas tarefas em campos de batalhas.

Quanto custa treinar e formar? Soldados e cabos; taifeiros diversos; terceiros sargentos, segundos sargentos e primeiros sargentos; subtenentes e suboficiais; primeiros tenentes e segundos tenentes; capitão e major; quanto custa formar e manter: brigadeiros, coronéis e almirantes? Quanto custa manter militares na ativa? Quanto custa manter militares na reserva, inclusive as remuneradas? Quanto custa manter militares aposentados e reformados? O que oferecem ao povo em tempos de paz, que justifiquem seus soldos? Quanto custa manter clinicas, ambulatórios e hospitais, espalhados pelo Brasil, para atender militares e seus dependentes? Quanto custa manter suas áreas de lazer? Suas vilas de cabos e soldados, suas vilas de sargentos, e suas vilas de oficiais. Seus hotéis de transito. Escolas preparatórias para a ativa e para a reserva. Quanto custam os quarteis em tempo de paz? O quanto se gasta de pólvora em tempos de paz? Quanto já foi gasto em: combustível e munição, armamento e fardamento desde 1945, aos dias de hoje? E o quanto se gasta em missões de paz em outros países a mando da ONU e outros tratados?

O quanto foi gasto em burocratização e promessas de desburocratização? O quanto foi gasto com papeis e tintas, em processo que seus destinos eram os arquivos, para nunca mais sair de lá? O quanto foi gasto com critérios e rotinas que aumentam os prazos e os custos? Aumentam o processo de agir e aprovar.

O quanto foram gastos em produtos descartáveis, produtos de higiene e limpeza, com os servidores que foram para a repartição, passar o dia, conversar e ficar tomando agua e café? Utilizar telefone e acesso à internet, economizando seus custos domésticos. Anselmo de Cantuária (sec. XI), tinha sua fama mais pela pratica do que pelo talento. “Muito fumo e pouca luz”. Exprimem-se admiravelmente, mas são jarros vazios de conteúdo.

O quanto foi gasto com o que não era necessário gastar? Os valores gastos no custo Brasil, representam um custo compatível aos resultados esperados? O povo escolhe seus trabalhadores, seus administradores, portanto tem direito de ver resultados, ou trocar todo o seu staff.

 

05/06/15

 

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Custo Brasil

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