sexta-feira, 13 de maio de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in














































































Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Kukukaya”


Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal de Hoje”


Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Informática em Revista

Roberto Cardoso (Maracajá) in Informática em Revista


Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Publikador

Roberto Cardoso (Maracajá) in Publikador





Textos publicados em Publikador



Roberto Cardoso (Maracajá) em Google+

Roberto Cardoso (Maracajá) in Google+


Textos e imagens em Google+



Roberto Cardoso (Maracajá) em Wordpress

Roberto Cardoso (Maracajá) in Wordpress



Textos em Wordpress



Roberto Cardoso (Maracajá) em Tumbir

Roberto Cardoso (Maracajá) in Tumbir







Textos e links em Tumbir



Roberto Cardoso (Maracajá) em ISSUU

Roberto Cardoso (Maracajá) in ISSUU


Links em ISSUU





Roberto Cardoso (Maracajá) em Linkest

Roberto Cardoso (Maracajá) in Linkest









Links em Linkest


Roberto Cardoso (Maracajá) em Jerimum news

Roberto Cardoso (Maracajá) in Jerimum News


Textos em Wordpress




Roberto Cardoso (Maracajá) em Xananas Blog

Roberto Cardoso (Maracajá) in Xananas Blog


Textos em Wordpress


http://forumaracaja.blogspot.com.br/2016/05/roberto-cardoso-maracaja-em-roberto.html



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in




















































sábado, 19 de março de 2016

J News 3


Jerimum News

Jerimum City,  19 de março de 2016
Daluzinha e Datafolha não chegam a acordo.
   As informações de Daluzinha e de Datafolha não coincidem na contagem de crianças.

Daluzinha e suas daluzetes, afirmam que mais de 4 mil crianças compareceram na Convenção de Bruxas, realizada ontem (18/03) na Cidade da Criança. E a Datafolha não concorda com os números, afirmando que as bruxas alteraram as catracas e multiplicaram as crianças que estavam espalhadas pelo parque, criando uma impossibilidade de fazer uma contagem com o uso das fotos. Inúmeros sapos foram vistos saindo do parque.

A Bruxa de Jucurutu faz show acrobático no parque
Na manhã de sexta-feira (18/03/16), a Bruxa de Jucuru, fez um show acrobático, no espaço aéreo da Cidade da Criança. Com pousos, decolagens e manobras.

Saiba mais sobre a Bruxa de Jucurutu, no blog das bruxas Mirnas e Marinas.


A condição ministerial de Lula continua uma novela.

Luís Inácio ou o Lula da Silva, continua a sua novela de entra e sai no seu novo cargo.

 Virada de contação de histórias no IFRN Cidade Alta,

Fridas e sofridas usaram o espaço para um desabafo, e para uma fincar uma bandeira sobre a condição das mulheres ao longo da história.


Serenata ao Luar percorre as ruas do centro em Natal.

Ao som de voz e instrumentos, um grupo de pessoas percorreu a pé pelas ruas do centro de Natal, resgatando os tempos das serenatas. No estilo lento e com direito ao uso de chapéu.



Jerimum News 3
PDF 601
RN 18/03/16
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A cidade baseada em planos, e um plano para Natal/RN



A cidade baseada em planos,
e um plano para Natal/RN
 

PDF 577
Natal começou entre disputas, com planos entre portugueses e holandeses, com planos para o comercio e o transporte marítimo. Depois chegaram os franceses e os italianos com aviões e seus planos de voos, interligando os continentes. Assim contam suas histórias, mas podem ter chegado como náufragos, à deriva ou perdidos. E desembarcaram suas bagagens e experiências, deixaram uma genética, que ainda circula nas veias.

E instalaram-se ali os americanos com seus novos planos de voos, em Parnamirim Feeld. Numeraram ruas e avenidas para não se perderem, ao retornar para a caserna. Agora com planos internacionais empresas aéreas internacionais, anunciam a necessidade e a urgência de um HUB, exigindo ou cobrando incentivos. A eterna exploração do que é produzido. Madeira para construção e lenha, e até o QAV, o combustível na nova navegação; portos e aeroportos, para receber suas naves.

Mas voando e navegando, não enxergaram problemas no solo, o lugar onde se pisa. Os problemas de quem pisa e vive no solo, onde é mais comum as areias em forma de dunas alteradas com os ventos. E a genética continua correndo pelas veias, dos novos feitores. De capitão dos mato, chegaram a capitão urbano.

Com planos estaduais anunciam um plano de uma cidade 100% saneada, no caso a capital, esquecendo, ou não pesquisando, que Belo Horizonte/MG e Curitiba/PR, já estão muitos anos na frente. Uma capital cercada por outros municípios e pelo mar, onde jogará seus resíduos? Onde fará coleta de novas águas? A igreja com um plano ecumênico, está se articulando para cobrar o saneamento; com agua potável e agua servida.

Obras subterrâneas que administradores públicos não gostam, já que não dá para fazer marketing no presente e merchandising, em momentos futuros. Bem diferente de praças e parques, pontes e viadutos. Carlos Eduardo, em Natal, colocou um monumento de Niemeyer em cima de um morro, para ver toda a cidade, e para que a cidade o veja. Mas de tão alto o monumento, não é possível avistar os problemas que acontecem em baixo. Fora o seu gabinete enclausurado, carro com película redutora de luminosidade (insulfilm) e ar condicionado. Reduzindo sua capacidade de enxergar a realidade, não enxerga a cidade.

 O prefeito da cidade de Natal ou do Natal, onde já começa uma indefinição, uma disputa ortográfica, anuncia para 2036 a concretização da mobilidade urbana. Depois de inúmeras consultas públicas para conhecer os problemas urbanos, que a prefeitura desconhece, traça planos para um futuro melhor, um futuro calculado em pelo menos vinte anos, fora as intercorrências. Os acidentes de percurso, comuns na engenharia e até na medicina. A cidade sendo planejada para seus netos, andarem livres, com pistas de caminhadas e ciclovias. Talvez digam um dia, foi voinho quem fez.

Um tiro no pé, o anuncio da mobilidade com acessibilidade, baseado em uma insensibilidade urbana. Com um tiro no pé fica-se imobilizado, e alguns engessam ou andam mancando, com bengalas e muletas, até que faça efeito o tempo e a fisioterapia. E além do transito dificultado, os congestionamentos respiratórios. Fatores que levam a comprometimentos futuros.

Com o plano de mobilidade natalense, ainda não se decidiu o que fazer com cavalos, jegues e carroças, disputando espaço em vias e canaletas urbanas. A cidade é um organismo vivo, com vias circulatórias e ventilatórias, alimentando e oxigenando as suas células. Do contrário, as células urbanas crescem modificadas, ou alteradas, constituindo um câncer. Nem o ser vivo, nem a cidade podem parar de se alimentar e respirar, no combate ao câncer, ainda que usem medidas radicais, com leis e regras audaciosas, quimioterapia e radioterapia. E um prefeito é apenas uma célula, em condição privilegiada, com direitos especiais. Não é um cérebro de uma cidade, o corpo e a cidade são holísticos. Não detém um conhecimento, já que não conhece a cidade.

Carlos Eduardo baseado em percentuais estatísticos, anuncia com efusão o alto percentual urbano, nas cidades brasileiras, para justificar seus audaciosos planos. Tirou da cartola os dados informativos do IBGE. E julga ser um momento histórico fazer e planejar fazer, o que já deveria estar pronto e funcionando. O transito é o câncer que evolui para a morte, por asfixia urbana. A cidade ultrapassa as análises percentuais e estatísticas.

Carlos Eduardo já declarou em outro momento, o quanto é difícil brigar com capitais financeiros. O quanto a prefeitura tem dificuldades em embargar obras, principalmente as da orla. Em contrapartida, deverá haver dificuldades em executar desapropriações, caso sejam necessárias. Fora as exclusões dos carros que ocupam as calçadas, e que poderão ter suas pistas reduzidas. E os automobilistas questionarão seus direitos de ir e vir. Ainda que o direito esteja vinculado ao cidadão, e não contempla seus veículos.

Mas ainda faltam a lentidão do processo burocrático e do poder legislativo. Ainda faltam as queimas de neurônios dos engenheiros e dos planos estatísticos. O código de obras e o desenho funcional e artístico. Para não criar poluição urbana e visual. O que é possível fazer, e que se torna impossível constituir, nos pontos de vistas daqueles que se escondem atrás dos espelhos e de insulfilmes. As brigas entre lobbys; brigas entre o poder legislativo e o administrativo, com recursos do judiciário. O corte de verbas e os atrasos nas parcelas. E os imprevistos não previstos.

Com uma coleta de dados, com a pesquisa nas bases. A experiência vivida pelos artistas. Ficam aqui algumas umas sugestões ao prefeito, para sentir a cidade viva: andar de bicicleta, caminhar a pé, entre as quadras, procurando uma calçada; atravessando na faixa, como bom cidadão, mas não confiando nos carros que passam zunindo, desrespeitando o cidadão e as faixas. Não incomodar os amarelinhos ocupados em chamadas de rádio e telefone, mas fazem pose para uma foto. Utilizar ônibus, preferencialmente nas denominadas horas do rush. Participar junto com cadeirantes, em um passeio pelas calçadas, ainda que utilize uma cadeira motorizada. Mas usando uma máscara, usando a cidade como um anônimo. Para não haver benefícios, ou situações preferenciais.



Texto disponível em:


http://www.youscribe.com/catalogue/tous/a-cidade-baseada-em-planos-e-um-plano-para-natal-rn-2700588

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

APAFIS/RN Associação de Pais e Amigos de Fissurados do Rio Grande do Norte

APAFIS/RN
Associação de Pais e Amigos de Fissurados do Rio Grande do Norte


APAFIS/RN
Associação de Pais e Amigos de Fissurados do Rio Grande do Norte



APAFIS/RN
Associação de Pais e Amigos de Fissurados do Rio Grande do Norte




sábado, 16 de janeiro de 2016

As patricinhas de Salt Lake City


As patricinhas de Salt Lake City

PDF 557





No estilo das patricinhas de Beverly Hills, “As patricinhas de Salt Lake City”, ou as gafeiras de Lagoa Salgada. E até as arengueiras de Candelária.

Observar o Rio Grande do Norte (RN) é fazer uma viagem no espaço e no tempo.  Um lugar repleto de culturas e influencias. A ponta do Brasil e entrada do continente, um lugar de passagem para quem chegava ou partia, com as eras de navegações aéreas ou marítimas. Tentou por algum tempo, ser a saída para o espaço, com a instalação da Barreira do Inferno, onde dizem que, quem atendia o telefone era o sargento Jesus.

Viagens e ideias permitidas pelo rádio e televisão. Conversas nas ruas e esquinas, e nas redes sociais. Estórias e histórias de livros, folhetos e revistas. Vestígios, elementos, fatos sociais, históricos e geográficos, podem ser observados entre mesclados e misturados de situações, fatos e pessoas. Um estado mais conhecido por duas letras: RN, a sigla da unidade da federação. O ponto geográfico do continente, ou do pais, como ponto de apoio marítimo ou da aviação. A localização geográfica excelente para quem vem de outro continente. Estrangeiros juram que é interessante ser um HUB, para seus próprios interesses, enquanto caiçaras que vivem do rio ou do vento, ficam acenando, para os que partem ou querem uma vaga no estacionamento.

A situação geográfica permitiu inúmeras influencias, prejudicando uma criação de uma identidade própria, criando uma identidade múltipla, com europeus e americanos. Ruas numeradas estão presentes até hoje no linguajar de Natal/RN. A herança americanizada, para descobrir onde estavam perdidos seus soldados, os de Parnamirim Feeld.

Algumas histórias já foram contatas, na tentativa de entender ou descrever o espaço. Primeiro foi a Dicotomia Natalense, observando estudantes tentarem atravessar uma avenida, onde os carros não oferecem um espaço, ou uma brecha na via, contrapondo com o espaço que as universidades localizadas do outro lado, têm ofertado aos estudantes. Depois foi a Batalha na Avenida Roberto Freire, como um espaço geográfico de batalhas atuais, quando holandeses e portugueses travam uma batalha nas conquistas de estudantes, em busca de um canudo cada vez mais desvalorizado. O conhecimento está literalmente na palma da mão.

E posteriormente foi descrito uma nova versão de um elefante, um paquiderme norte-rio-grandense com o Elephante de Shiva. Também já foi descrita a estratégia de Sant Exupéry, que ao escrever o Pequeno Príncipe inverteu o que viu. Exupéry foi um aviador, do correio aéreo postal, e entre voos e mapas percebeu a semelhança de um elefante com o mapa do RN, como também percebeu o Rio Potengi serpenteando o estado, por dentro do elefante. Inverteu o que viu, e colocou em sua história, um elefante dentro de uma cobra. Uma estratégia de tirar o chapéu, a licença literária da visão geográfica.

Mas voltando para “As patricinhas de Salt Lake City”, ou Lagoa Salgada. Duas patricinhas já haviam sido identificadas, quando foi descrita a nova batalha na antiga estrada de Ponta Negra, que agora tem título de avenida: Dany e Milka. E agora observando as redes sociais, observando diálogos, depoimentos e comportamentos, mais duas patricinhas foram identificadas: Paty e Andy.

Paty e Andy são amigas de um curso secundário, no século passado. Duas brocoiós, uma de Jucurutu e outra de Riachuelo. E entre brincadeiras e disputas, criaram um vocabulário próprio, para fazer batalhas entre as duas arengueiras, ou as duas gafeiras. Talvez seja um grupo, com comedoras de jerimum ou catadoras de aratu. Criaram um linguajar próprio, como estratégias de corrigir ou inibir comportamentos de uma ou de outra, e até mais outras. Criaram o termo gafeira, como o ato de quem comete uma gafe. E até hoje usam o termo consigo, com suas selfies e suas mugangas, estando com a moléstia, merendando um pão doce com caldo de cana, até ficarem empachadas, em alguma cigarreira.



Em 15/01/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

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Texto disponível inicialmente em:






Textos relacionados:

Na tal cidade


Atualizando o Elephante de Shiva


Americanos e abecedistas na construção histórica de Natal



Recordando uma batalha na avenida Roberto freire


Natal, terra de cobras, serpentes e víboras






Roberto Cardoso “Maracajá”

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Outros textos:

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As patricinhas de Salt Lake City

PDF 557





Texto também disponível em:





domingo, 8 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 1)


Festa na FLINstones

 (Parte 1)

 PDF 520


Era uma sexta-feira, na semana do dia de finados, semana de lembrar de coisas passadas. E pessoas e ideias; e comportamentos mortos, foram lembrados.  A começar pela manhã, tal como uma aula inaugural, uma explanação e uma exposição verbal, visual e oral, histórica e cultural. O comportamento social do ser humano ao longo da história, desde os tempos do pós-guerra, com os restos de soldados ainda vivos, espalhados pelas ruas e cidades da Europa, depois da Primeira Grande Guerra. Um breve relato com oradora oficial, na Oficina e apresentação de cordel da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Perguntas mais esclarecedoras foram feitas à parte.

E a sexta-feira, também era dia de Festa na FLINstones, coisas que aconteceriam mais tarde, à tarde e no final da tarde. Nunca é tarde para ver e observar, tentar corrigir e aprender.

Muitos soldados entregaram suas vidas à suas mães, suas pátrias e nações. E voltaram da guerra amputados e mutilados. Foram amputados seus membros, por petardos e por uma medicina que não tinha argumentos e instrumentos, não tinha outra opção naquele momento, como recuperar ou preservar braços e pernas estilhaçados. Com anestesias, conhaques, whisky e morfinas, partes humanas foram amputadas, não existiam outras alternativas medicamentosas e alternativas tecnológicas. E a medicina usou como solução, uma intervenção cirúrgica de amputação, antes de maiores complicações ao corpo que sobrara. Este era o conhecimento da época.

Ainda hoje tem sido uma solução, o ato de amputar, trocado por extirpar. A amputação de um câncer, evitando sua proliferação. A retirada de células, tecidos, partes e órgãos atingidos. Com acompanhamentos e convalescências radioterápicas e quimioterápicas. Por muito tempo os dentistas que ainda não eram odontólogos oriundos de universidades, arrancaram os dentes de pacientes, por ainda não conhecerem tratamento de profilaxias e terapias, oral e dental. As estratégias de desfazer-se e eliminar, o que supostamente não tem uma solução. E sua conservação julga-se ser prejudicial. Separar do corpo, extirpar e subtrair. Isolar e não permitir contaminações. Visões e interpretações de miasmas. Separar o joio do trigo. A visão de que uma fruta podre, pode contaminar o resto da caixa. Visões sociológicas e comportamentais, sobre um corpo anatômico e fisiológico.

E soldados amputados voltaram da guerra totalmente desamparados, sem casas e sem membros que os amparassem diante das ruas e das esquinas. Improvisaram bengalas e muletas, sentaram em escadas e escadarias. Fizeram suas casas em ruas e calçadas tentando angariar a comoção alheia, na tentativa de conquistar alguns tostões para prolongar sua existência. Conquistaram a denominação de aleijados, diante da sociedade, que vivia a sua volta, com membros preservados. Eram os excluídos de uma sociedade, os extirpados. Uma sociedade que não tinha soluções para os seus problemas. Faltavam o conhecimento e a aproximação, dos problemas e dos ditos problemáticos.

E a sociedade evoluiu suas visões e suas missões diante daqueles excluídos. Precisou evoluir para receber novos excluídos. A sociedade também age como a medicina, amputando seres da sociedade, enquanto não tem uma ideia, ou uma função para acolhe-los, no denominado sistema produtivo, produzido pelo capitalismo. A industrialização com maquinas e ferramentas forneceria nos produtos e novos excluídos, vítimas de acidentes de trabalho. Vítimas de novas guerras; vítimas do automobilismo. Vítimas por acometimentos de nascença. A preservação da espécie como instinto, oposto ao canibalismo social.

O termo usado para aqueles seres humanos exilados da sociedade foi cada vez mais, se modificando e evoluindo, até chegar uma denominação, de portadores de necessidades especiais. Entendia-se que tinham uma necessidade diferenciada dos demais. E a palavra ‘portar’ ficou como uma cruz para carregar, portar e carregar consigo uma necessidade, uma fragilidade, ocultando uma deficiência, na comparação com o ser humano considerado normal. Mas neste momento a sociedade já admitia escuta-lo. Ouvir suas dificuldades e suas necessidades, a partir do olhar do excluído.

O eterno ato de dominar e excluir, segue em vários parâmetros e várias instâncias. Por um longo tempo, os boletins escolares tinham notas classificadas por letras, A, B, C e D. E os últimos da turma eram carimbados pela letra D, de deficiente, até que mudaram os termos, para outras palavras com letras abreviadas: ‘E’ de Excelente, ‘MB’ de Muito Bom, B de Bom. Os primeiros e os medianos na sala, sob o ponto de vista do professor. Os últimos eram classificados com a letra ‘I’ de insuficiente. Alunos são, ou já foram classificados de zero a cem e de zero a dez. Depois podem ser classificados de graduados e pós-graduados, a segregação institucional do conhecimento.

Uma diversidade de estereótipos, e estes são criados, inventados e encontrados, em vários seguimentos da sociedade. Desde a vida cromossômica, a disputa em ser o primeiro, e os outros descartados.

E os conceitos vão mudando, até que chegue um dia, quando cada um terá o livre arbítrio de fazer suas próprias escolhas. E construir o seu próprio e conhecimento, e não decorar os conhecimentos de outros. Há um novo compromisso social, por CARDOSO, R. em Novo Papel da Comunicação (Informática em Revista | Pag 24 | Edição 104 | novembro de 2015 | Natal/RN | https://issuu.com/facarn/docs/info-edicao104-novembro2015?e=0).

Texto disponível em:


 

 

Em 8/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
Maracajá

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Cascudeando por ai ..


Cascudeando por ai ..

 PDF 518
 
Na onda de uma Natal Literária, na onda do Natal em Natal, ressurgem ideias e pensamentos. Natal a terra dos acontecimentos, e Natal do renascimento. Natal que renasce a cada dia, e a cada momento. Um nascimento em cada ocupação: por fortes, canhões e artilharia. E por simples ocupação: por um argumento de posição e geografia. Uma história de caserna e de campanha. Estratégias internacionais e intercontinentais, com argumento de benefícios nacionais. Um renascimento por presenças e ausências, ocupações e desocupações. Um olhar sobre a cidade tal como fez Cascudo. Com um resumo e uma análise em Cascudeando por ai... Uma visão do Homo natalensis.

Um olhar sobre a Ribeira, onde hoje ainda, os ônibus urbanos fazem a volta. Em um linguajar local, um linguajar das ruas, dir-se-ia que os transportes rebolam ali. Ali chegam e voltam aos seus destinos, que já foram origens, com seus embarques e desembarque ao longo de um percurso. E até um dia, ali era feita a volta do bonde, o rebolar do bonde, depois de um subir e descer ladeiras, com chapéus de passageiros, soprados pelos ventos. O contraste da Cidade Alta e a cidade baixa. As disputas de Xarias e Canguleiros. O lugar da volta daqueles que chegavam e partiam, por caminhos ferroviários e rodoviários, e alguns aquaviários, marítimos ou fluviais. Ribeira onde o mundo de Natal faz a volta. A volta dada por cima, e para cima. Uma volta e um arribar. A Ribeira ao alcance de Cascudo, de Augusto Severo, e de Alberto Maranhão. Uma trilogia em Natal, enraizada na Ribeira. A presença da feira literária, com personagens a sua volta. É preciso rebolar na pista.

Natal/RN, terra e cidade de Luís da Câmara Cascudo. Cascudo, Cascudinho e Luís de Natal, alguns nomes que era conhecido. Um homem, um cidadão, um pesquisador, um escritor, um personagem de sua própria literatura, em seus livros escreveu a sua história, radicado e enraizado em sua cidade. Não arredou o pé daqui ou de lá (referenciais de quem lê ou quem escreve, de quem está aqui ou acolá). A cidade onde existe um poeta em cada rua, e em cada esquina um jornal, assim Natal foi citada e reconhecida um dia. A cidade que era a tal. E na tal cidade, nomes são permanentemente relembrados.

E vez por outra o nome de Cascudo é citado. Segundo Carlos Eduardo, prefeito de Natal, em entrevista ao vivo na TV (Bom Dia RN, 05/11/15), Cascudo denominava Natal, a cidade Noiva do Sol, embora naquele momento (07:00 LT), houvesse uma chuva breve e passageira, com pingos de chuvas denunciados ao vivo em sua camisa, tradicionalmente azul, como um dia claro pelo Sol, sem nuvens encobrindo o céu matinal. Aqui uma nova modalidade de informação, conhecimento e pesquisa, uma informação que chega no momento, e ao vivo. A informação sempre chegou, e o diferencial é que agora pode ser incluída no momento de uma escrita. A coincidência do momento, da informação e da escrita. A era da Informação. Uma triangulação, entre Câmara Cascudo, Aluísio Alves e Carlos Eduardo.

E inúmeras casas remetem uma memória ao seu nome, o nome de Cascudo: ANL – Academia Norte-rio-grandense de Letras; IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; Instituto Ludovicus e Memorial de Câmara Cascudo; e um tanto de ruas espalhadas pela cidade. E uma das casas de Cascudo (ANL), acaba de criar um prêmio, dando referência a outro filho da terra, lembrado e reconhecido em cidades da Grande Natal, inclusive na capital federal. O prêmio jornalista AA, com pesquisa e inovação, descobriremos uma nova triangulação.

Mas o momento agora é literário, com invasões de livros, com autores e editores de outras armas e praças. Um marco para uma nova ocupação e um novo renascimento: depois da feira de novembro, e depois do Natal de dezembro. Em janeiro, uma nova Natal.

 

Em 5/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 
Texto publicado no Substantivo Plural: Cascudeando por ai...


Texto anterior: Cascudeando


Texto publicado na Revista Kukukaya

Ano II | Nº 15 | setembro/outubro 2015 | pagina 48


Texto relacionado: Homo natalensis.


 

 

Em 5/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN